domingo, 30 de março de 2014

Abundância, por onde andas?

Este texto escrito por uma amiga,Ana, compartilho com vocês para reflexão.
boa leitura.
Teca


A humanidade enfrenta desafios grandiosos decorrentes do modelo civilizatório que projetou o bem estar pela via do consumo, do poder de adquirir bens de consumo ou serviço. Graças a inteligência Universal, um número significativo de pessoas, comunidades e civilizações que pouco se sabe deles, preservaram e preservam os valores essenciais, de forma prática. Falo isso a partir de minha própria história de vida, pois, sou camponesa, e meus pais são exemplos vivos de princípios e valores nobres que se expressam na  relação e interação com a terra e toda forma de vida por ela sustentada, inclusive os seres humanos. Ao criarmos uma visão da  vida de abundância como uma variável correlacionada ao poder de comprar, de consumir, a coisa ficou bem complicada, pois o ter ficou mais relevante que o ser,  e para ter, para apropriar, obrigatoriamente tem que, combater, disputar e eliminar as ameaças, que podem ser tanto seres humanos como outras formas de vida. Esta prática, colocou uma venda  em nossos olhos, e estamos tendo dificuldade de ver a beleza dançando, desfilando e se esbaldando em nosso planeta, e para além dele, e por mais absurdo que pareça, está de mãos dadas com a abundância, acontecendo no aqui e agora, em cenas do nosso cotidiano. Os que estão presentes e conectados reconhecem, e, exemplifico compartilhando a percepção de minha amada mãe, Sra. Lourdes, e peço permissão para comentar que ela é uma mulher alegre, corajosa, autentica e de muita fé,  me pariu sem assistência de nenhuma equipe profissional, mas claro, teve a presença do Sr. José, homem sábio e sereno, meu amado pai, e como ela me contou, de Nossa Senhora. A sra.  Lourdes, me disse: "Estava colocando feijão de molho e me dei conta da abundância de Deus, pois, uma semente, produz milhares de grãos, e, quando vamos cozinhar, a porção ainda dobra. Então, ela se perguntou, será que Deus, o criador de tanta fartura não nos pergunta o que estamos fazendo para ter tanta miséria?”. Pararia por aqui, mas quero fazer um paralelo com a interrogação proposta pelo biólogo Maturama , que diz que hoje estamos começando a nos perguntarmos, como fazemos o que fazemos? Para mim, cada um a seu modo apresentam a mesma inquietação. A Dona Lourdes, uma senhora simples, que dialoga com a vida momento e momento e o biólogo estudioso dos comportamentos da vida biológica à luz da consciência divina, nos convidam a dar atenção  à voz que vem de dentro, do coração, onde o Deus/Deusa interno, que ali É desde de todo sempre, está, gentilmente, nos convidando a abrir nossos olhos para a realidade do amor, poder e sabedoria que é a fonte limpa e cristalina da abundância em nós. Enquanto em nós ela estiver inibida por crenças, dogmas e padrões viveremos como mendigos, habitantes do deserto labutando e ansiosos para sair dali, sem perceber que o oásis, capaz de transformar a aridez está muito próximo, basta tocarmos o chão com o cajado do amor, da confiança e da gratidão. A abundância que está no grão, também está no coração. 

Minha presença eu sou Abundância, que estas em tudo e todos, te reverencio e te reconheço em mim, e te peço percorra todo meu ser e, com a força do perdão e da misericórdia, desative crenças, padrões e pensamentos limitantes, que me distaciavam de ti, e me deixava aramadilhada em necessidades Egoica. Que te reconhecendo e te experimentando em meu coração, eu saiba te reconhecer e te avivar em meus semelhantes.  
"Ouvir o outro é encontrar-se consigo mesmo, todos somos um".
(ciberpagé)


Ana



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